ALUNOS PREMIADOS NO III CONCURSO DE POESIA PROFESSOR(A) POETA(ISA)
Os alunos Márcio José Arruda Gandra e Anderson Damasceno Brito conquistaram o 1º e o 2º lugares.
A doce lição do verde...
Márcio José Arruda Gandra
Essa doce lição quente que ensina amar a cor e os tons da mata,
Que escorre como seiva elaborada dos livros de ensinamentos
Que desce como o curso dos rios que escoam para o mar;
E se traduzem no anseio das águas para lapidar as pedras brutas,
Desenhando-as e dando-lhes a forma da poesia.
Essa doce lição que sai das cabeceiras e ensina a brotar os olhos d água
Que ensina que o cinza e o chumbo pesam na hora da respiração;
Que o sol está muito vivo para a pele humana, e que a sede mata.
Que a escassez de grãos está chegando à mesa de milhares...
Essa doce lição de um verde que ensina que os víveres não comem agrotóxicos,
Que faz crescer ao seu tempo a vida no mundo, cheia e deformada.
E que resiste a todas as formas de destruição para o bem estar de tudo,
A doce lição do verde que brota das raízes, do tronco, das folhas de arbustos cansados.
Que bebe a vida árida do sertão e floresce para a alegria de uma mãe,
Que vence a geografia desumana e tira da terra a força para o viver.
A doce lição do verde que desafia corajosa e sem pressa o que não pode ser arrancado,
Que ensina o que não pode ser desmatado e nem usurpado pela cobiça humana,
Que orienta o olhar para o nascimento das estações e das flores que bebem água no inverno,
E para a vida que nasce no calor de todo deserto.
O forte verde das matas e das florestas que alimentam homens e bichos famintos de energia,
Dos frutos que abundam como o conhecimento: em cada árvore o seu sabor particular,
Das histórias de cada um que se multiplicam como a areia do deserto...
Em cada grão um traço sensato de Deus.
Essa doce lição do verde inscrita nas páginas de um livro supremo de desejo e entrega,
Que conduz para a fonte do bem e da vida, homem e mulher, aprendizes da infância...
Que transforma pelo significante da letra e da palavra, o pensamento que amadureceu.
Essa doce lição do verde que não cessa no coração quente do homem atento.
Que não pára de brotar do chão,
Nem do sol,
Nem da chuva,
Nem de Deus.
Homem do Batel (Um quadro do futuro)
Anderson Damasceno Brito
A poesia não se vende, nem se compra,
A bela arte não rende, tecnologia de ponta.
Vimos do caos ao creme, na mão do homem o leme.
Ele quer fazer a volta, num mundo agora sem rota.
À sombra da poesia, é a nova dinastia,
De todo trabalho industrial, resultou-nos o doce caos.
A queda d’um anjo, um p-Ícaro do céu,
Não é mais em limpas águas, mas num rio-bordel.
Magna natureza, perdeu sua grandeza,
Perdeu inocente, por amar toda gente.
Por dar sua vida, sua fonte corrente,
Tínhamos árvores floridas, chão producente.
Agora de tudo se morre, por tudo se roga,
Os céus escurecem, secos, sem chuvas,
O sol enlouquece, o calor nos perturba.
As florestas fenecem do verde ao rubro.
O mundo é outro! Agora é o creme!
O Homem do leme caçou o futuro que teme.
Minha sepultura é este batel, ainda
Carrego no peito o clamor do tropel.
Clamor de toda gente, tranquila e formosa,
Que acreditava na vida, extinto mundo verde e rosa.
Quem fica calado, hoje é culpado,
Um dia esse fado, agoura e vem...
Ambientalistas, ONGs, artistas, na
Maioria turistas da nova onda salvacionista.
Homens de verdade, que fazem, que agem,
Cortem do mundo o sono profundo.
Defendam a beleza, a saudável grandeza
Do meio ambiente. Tão perto, tão nosso, tão gente.
III CONCURSO DE POESIA PROFESSOR(A) POETA(ISA)
Fonte: http://casadoprofessorsemed.blogspot.com/2011/08/iii-concurso-de-poesia-professora.html
Do Concurso de Poesia:
O Concurso de Poesia intitulado "Professor(a) Poeta(isa), é uma ação realizada pela Secretaria Municipal de Educação, através do Departamento Casa do Professor, como uma forma de incentivar, reconhecer e valorizar a produção artística dos educadores da Rede Municipal, Estadual e Particular de Educação de Marabá.
TEMA: "A Poesia a Serviço do Meio Ambiente"
Do Desenvolvimento do Tema:
O Tema desta edição "A Poesia a Serviço do Meio Ambiente", retrata a preocupação com as questões ambientais e destaca a importância de compreender-mos as interconexões entre o Meio Ambiente, a ação humana e as questões relativas ao bem estar social.
Dos Participantes:
Podem participar do Concurso todos os(a)s professoras(as) de Escolas do segmento público e privado do Munícpio de Marabá.
Do Período de Inscrições:
De 01/08 à 05/09/11, nos horários das 8hs às 12hs (dias úteis)
Do Local e Data da Entrega do Poema:
Na Casa do Professor, no período de 01/08 à 05/09/2011 nos horários de 8hs às 12hs e de 14hs às 21hs (dias úteis)
Da Avaliação:
Basea-se nos critérios de:
- Pertinência ao Tema;
- Observação dos elementos da poesia;
- Originalidade;
- Informatividade;
Local de Inscrições:
Departamento Casa do Professor, situada à Av Antonio Maia nº 1523, Marabá Pioneira - Marabá - Pa
Telefone (094) 3321-1788 Cel: (94) 9182-1406
E-mail: casadoprofessormarabá@gmail.com
casa.professor.semed@gmail.com
“Prêmio IAP de Artes Literárias revela talentos de todo o Estado”
A professora Eliane Pereira Machado Soares recebeu, no dia 19 de setembro, no auditório do IAP (Belém), o Prêmio Max Martins. A obra “CRISÁLIDA” concorreu no gênero poesia.
ALUNOS PREMIADOS NO III CONCURSO DE POESIA PROFESSOR(A) POETA(ISA)
Os alunos Márcio José Arruda Gandra e Anderson Damasceno Brito conquistaram o 1º e o 2º lugares.
A doce lição do verde...
Márcio José Arruda Gandra
Essa doce lição quente que ensina amar a cor e os tons da mata,
Que escorre como seiva elaborada dos livros de ensinamentos
Que desce como o curso dos rios que escoam para o mar;
E se traduzem no anseio das águas para lapidar as pedras brutas,
Desenhando-as e dando-lhes a forma da poesia.
Essa doce lição que sai das cabeceiras e ensina a brotar os olhos d água
Que ensina que o cinza e o chumbo pesam na hora da respiração;
Que o sol está muito vivo para a pele humana, e que a sede mata.
Que a escassez de grãos está chegando à mesa de milhares...
Essa doce lição de um verde que ensina que os víveres não comem agrotóxicos,
Que faz crescer ao seu tempo a vida no mundo, cheia e deformada.
E que resiste a todas as formas de destruição para o bem estar de tudo,
A doce lição do verde que brota das raízes, do tronco, das folhas de arbustos cansados.
Que bebe a vida árida do sertão e floresce para a alegria de uma mãe,
Que vence a geografia desumana e tira da terra a força para o viver.
A doce lição do verde que desafia corajosa e sem pressa o que não pode ser arrancado,
Que ensina o que não pode ser desmatado e nem usurpado pela cobiça humana,
Que orienta o olhar para o nascimento das estações e das flores que bebem água no inverno,
E para a vida que nasce no calor de todo deserto.
O forte verde das matas e das florestas que alimentam homens e bichos famintos de energia,
Dos frutos que abundam como o conhecimento: em cada árvore o seu sabor particular,
Das histórias de cada um que se multiplicam como a areia do deserto...
Em cada grão um traço sensato de Deus.
Essa doce lição do verde inscrita nas páginas de um livro supremo de desejo e entrega,
Que conduz para a fonte do bem e da vida, homem e mulher, aprendizes da infância...
Que transforma pelo significante da letra e da palavra, o pensamento que amadureceu.
Essa doce lição do verde que não cessa no coração quente do homem atento.
Que não pára de brotar do chão,
Nem do sol,
Nem da chuva,
Nem de Deus.
Homem do Batel (Um quadro do futuro)
Anderson Damasceno Brito
A poesia não se vende, nem se compra,
A bela arte não rende, tecnologia de ponta.
Vimos do caos ao creme, na mão do homem o leme.
Ele quer fazer a volta, num mundo agora sem rota.
À sombra da poesia, é a nova dinastia,
De todo trabalho industrial, resultou-nos o doce caos.
A queda d’um anjo, um p-Ícaro do céu,
Não é mais em limpas águas, mas num rio-bordel.
Magna natureza, perdeu sua grandeza,
Perdeu inocente, por amar toda gente.
Por dar sua vida, sua fonte corrente,
Tínhamos árvores floridas, chão producente.
Agora de tudo se morre, por tudo se roga,
Os céus escurecem, secos, sem chuvas,
O sol enlouquece, o calor nos perturba.
As florestas fenecem do verde ao rubro.
O mundo é outro! Agora é o creme!
O Homem do leme caçou o futuro que teme.
Minha sepultura é este batel, ainda
Carrego no peito o clamor do tropel.
Clamor de toda gente, tranquila e formosa,
Que acreditava na vida, extinto mundo verde e rosa.
Quem fica calado, hoje é culpado,
Um dia esse fado, agoura e vem...
Ambientalistas, ONGs, artistas, na
Maioria turistas da nova onda salvacionista.
Homens de verdade, que fazem, que agem,
Cortem do mundo o sono profundo.
Defendam a beleza, a saudável grandeza
Do meio ambiente. Tão perto, tão nosso, tão gente.
III CONCURSO DE POESIA PROFESSOR(A) POETA(ISA)
Fonte: http://casadoprofessorsemed.blogspot.com/2011/08/iii-concurso-de-poesia-professora.html
Do Concurso de Poesia:
O Concurso de Poesia intitulado "Professor(a) Poeta(isa), é uma ação realizada pela Secretaria Municipal de Educação, através do Departamento Casa do Professor, como uma forma de incentivar, reconhecer e valorizar a produção artística dos educadores da Rede Municipal, Estadual e Particular de Educação de Marabá.
TEMA: "A Poesia a Serviço do Meio Ambiente"
Do Desenvolvimento do Tema:
O Tema desta edição "A Poesia a Serviço do Meio Ambiente", retrata a preocupação com as questões ambientais e destaca a importância de compreender-mos as interconexões entre o Meio Ambiente, a ação humana e as questões relativas ao bem estar social.
Dos Participantes:
Podem participar do Concurso todos os(a)s professoras(as) de Escolas do segmento público e privado do Munícpio de Marabá.
Do Período de Inscrições:
De 01/08 à 05/09/11, nos horários das 8hs às 12hs (dias úteis)
Do Local e Data da Entrega do Poema:
Na Casa do Professor, no período de 01/08 à 05/09/2011 nos horários de 8hs às 12hs e de 14hs às 21hs (dias úteis)
Da Avaliação:
Basea-se nos critérios de:
- Pertinência ao Tema;
- Observação dos elementos da poesia;
- Originalidade;
- Informatividade;
Local de Inscrições:
Departamento Casa do Professor, situada à Av Antonio Maia nº 1523, Marabá Pioneira - Marabá - Pa
Telefone (094) 3321-1788 Cel: (94) 9182-1406
E-mail: casadoprofessormarabá@gmail.com
casa.professor.semed@gmail.com
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| Fonte:http://www.iap.pa.gov.br/index.php/noticias/83-destaques/251-premio-iap-de-artes-literarias-revela-talentos-de-todo-o-estado |
17º Fórum de Letras da UNAMA
LETRAMENTO E EDUCAÇÃO: todos os fonemas são mágicos sinais...
20 a 21 de Setembro de 2011- Unama Alcindo Cacela
A professora Isabel Rodrigues ministrou o curso Letramento Digital em parceria com a professora Jane Miranda, nos dias 21 e 22 de setembro, com carga horária de 08 h.
As professoras criaram Facebook, Orkut, Twitter e Blog específicos para o minicurso para que os diálogos com os cursistas continuem. A ideia é acompanhar os professores de língua materna e os graduandos de Letras nas atividades que desenvolvem nos diferentes contextos de atuação.
